Devido a época ser propicia ao aparecimento da taturana, a Secretaria Municipal de Saúde de Paraí deixa dicas importantes para evitar acidentes com esta lagarta:
- Evite o contato com qualquer tipo de lagarta, e não somente com as suspeitas;
- Observe atentamente as folhas e os troncos de árvores antes de tocar neles;
- Em atividades de risco, proteja o corpo com roupas e luvas adequadas;
- Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências;
- Alerte os vizinhos e amigos sobre esse perigo;
- Eduque seus filhos para não brincarem com as lagartas urticantes;
- Solicite a identificação de lagartas urticantes encontradas;
- Não destrua as colônias de taturanas, pois a produção de soro depende da lagarta viva. Informe a Prefeitura sobre os locais onde a lagarta foi encontrada;
Através do contato com os espinhos da taturana, local onde está o veneno, o sujeito passa a ter alterações na coagulação do sangue, reações alérgicas associadas à urticária, ao edema e a febre, podendo chegar até a morte.
No Brasil, o maior número de acidentes ocorre no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. As árvores onde há incidências maiores de focos de taturanas são: cedro, ipê, figueira-do-mato, figueira, abacateiro, pessegueiro, plátano, araticum, seringueira, pereira, ameixeira.
As taturanas vivem em grupos e, durante o dia, estão nos troncos, confundindo-se com a cor/textura da casca. Por isso, prevenir é a melhor forma de evitar acidentes. Não espere entrar em contato com a lagarta para tomar as providências necessárias, recomendam responsáveis pela Secretária da Saúde.
Por Natália Didó - Assessora da SMEC