Mais de 100 mulheres participam de evento do Outubro Rosa em Paraí

Mais de 100 mulheres participam de evento do Outubro Rosa em Paraí


Publicado em: 27/10/2017 00:00 | Fonte/Agência: Assessoria de Imprensa

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Auto cuidado e prevenção, estes foram os temas abordados no Chá das Mulheres que ocorreu no Centro de Convivência do Idoso. O encontro reuniu mais de 100 mulheres na noite desta quinta-feira (26).

Na primeira parte da conversa, as palestrantes Simone Reali Zanette e Camila Simonetto Néspolo esclareceram uma série de questões sobre a prevenção e combate ao câncer de mama. Entre os esclarecimentos, Simone reforçou a necessidade do auto exame da mama e explicou que, diferente da orientação anterior, o procedimento pode ser feito todos os dias.

“Até 2015 a orientação era que as mulheres na menopausa fizessem o auto exame em um dia determinado do mês. E mulheres que menstruam, deixar passar a menstruação e a partir do oitavo dia fazer o auto exame. Isso mudou, todos os dias são para apalpar as mamas”, explicou Simone.

História de superação emociona público

O encontro entre as mulheres foi além do alerta para necessidade de cuidados e prevenção à doença. Usando um cachecol rosa, cor que representa a luta contra o câncer de mama, a professora de português Neiva Lucatelli de Souza contou ao público uma das partes mais difíceis da sua história.

Era o mês de outubro de 2014, Neiva tinha na época 46 anos quando descobriu um tumor nas mamas. A alteração não foi percebida nem por ela nem pela sua ginecologista com o auto exame, o diagnóstico só foi possível após a mamografia. “Antes disso eu já apresentava cistos de água, mas foi só naquele ano que vimos que era câncer.”

A descoberta da doença veio justamente no mês de outubro daquele ano. Apesar do susto, Neiva diz que tentou se manter tranquila e esperou o ano letivo encerrar antes de fazer a primeira cirurgia. “. Lembro que no dia 26 de dezembro fui fazer todos os exames específicos para poder fazer a mastectomia.”

Sete meses, 16 sessões, este foi o tempo pelo qual Neiva teve que encarar a quimioterapia. “É ali, depois das quimioterapias, que a gente se sente no fundo do poço, acontecem várias situações.”

Terminado o tratamento para combater a doença, era a vez de recomeçar a vida, e o primeiro passo foi reconstruir a mama. Uma nova etapa de cirurgias até terminar a reconstrução da mama, foram três meses até o fim do processo.

Neiva destacou que a sua doença não foi causada por fatores genéticos, mas pelas preocupações diárias. “Como eu não tenho histórico na família, entre idas e vindas foi visto que o stress e as preocupações diárias foi o que me levou ao câncer de mama.”

Antes de terminar a conversa, ela fez questão de agradecer a uma das presentes no público. “Eu recebi bastante ajuda, mas em especial dessa mulher que desde 2015 ela me ajuda muito. Então eu encerro dando um abraço nessa pessoa muito especial que está aqui”, finalizou Neiva abraçando a amiga que estava presente ao lado dela mais uma vez.


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