Paraí inicia levantamento do índice de infestação por aedes aegypti

Paraí inicia levantamento do índice de infestação por aedes aegypti


Publicado em: 30/04/2019 09:55 | Fonte/Agência: Assessoria de Imprensa

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Paraí inicia levantamento do índice de infestação por aedes aegypti

Cidade tem focos identificados e faz apelo à população para que ajude na eliminação do mosquito

Paraí, assim como diversos municípios gaúchos, tem enfrentado problemas com a identificação de focos do mosquito aedes aegypti. Desde 2018, as ações têm sido intensificadas nesta área, pela Secretaria Municipal de Saúde e setor de Vigilância Sanitária, tendo em vista o fato do município ter sido considerado infestado pelo mosquito aedes. Embora nenhum caso de dengue tenha sido registrado em Paraí, o entendimento da Administração é que toda a comunidade precisa estar envolvida e ter consciência da importância que é auxiliar no combate ao mosquito.

 

Do dia 06 até o dia 10 e maio, o setor de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde estará realizando mais uma vez o Levantamento Rápido de Índice de Infestação para o mosquito aedes aegypti, o LIRA. O Fiscal Sanitário da Vigilância Sanitária, Oberdan Camati, explica que nesta etapa serão visitados cerca de 230 imóveis no município, com o objetivo de identificar os principais criadouros e a situação de infestação local. O setor de Vigilância Sanitária alerta que mesmo após o término do verão, é preciso manter os cuidados de prevenção contra o mosquito. “A principal ação é evitar o acúmulo de locais com água parada, que é onde o mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti, se reproduz”, afirma Oberdan.

 

A Secretaria de Saúde pede muita atenção para as pessoas que possuem cisternas para captação de água da chuva, pois é justamente nestes locais onde tem sido encontrado a maioria dos focos positivos do mosquito aedes em Paraí. “Estas cisternas devem ser mantidas limpas, bem vedadas e teladas. A orientação para quem tem cisternas que não estejam em boas condições de vedação ou danificadas, é para que eliminem as mesmas”, completa Oberdan.

 

A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. O inseto tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, que é onde ele deposita os ovos.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Cuidados que evitam a proliferação do mosquito da dengue:

- Tampar caixas d'água, tonéis e latões;

- Guardar garrafas vazias viradas para baixo;

- Guardar pneus sob abrigos;

- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;

- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;

- Manter lixeiras fechadas;

- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

 

Os principais sintomas da dengue são:

- Febre alta (maior que 38.5°C), de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias;

- Dores musculares intensas;

- Dor ao movimentar os olhos;

- Mal-estar;

- Falta de apetite;

- Dor de cabeça;

- Manchas vermelhas no corpo.


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