Para zerar com as filas de espera em cirurgias eletivas município de Paraí cobra a universalidade do SUS ao Estado

Para zerar com as filas de espera em cirurgias eletivas município de Paraí cobra a universalidade do SUS ao Estado


Publicado em: 31/07/2017 00:00 | Fonte/Agência: Assessoria de Imprensa

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O mutirão da saúde iniciado no mês de julho pela Prefeitura de Paraí busca zerar as filas de espera por cirurgias eletivas no município. No caso das cirurgias oftalmológicas, haviam 25 cirurgias de catarata na fila de espera, 14 cirurgias foram realizadas no mês de julho, cinco estão agendadas para serem realizadas em agosto e seis no mês de setembro. Das 12 cirurgias de pterígio, duas serão realizadas em agosto e as outras dez entre os meses de setembro e outubro. Todas as cirurgias oftalmológicas estão sendo realizadas e agendadas no Hospital São João Batista em Nova Prata.
No Hospital Beneficente Nossa Senhora Aparecida de Paraí, três cirurgias eletivas estão sendo realizadas por semana para zerar a lista de espera de 30 pacientes. No mês de julho já foram realizadas 14 cirurgias, e as restantes devem ser realizadas no período médio de 45 dias.  Todas as cinco cirurgias ginecológicas pendentes devem ser realizadas no próximo dia 14 de agosto.
As ressonâncias magnéticas pendentes estão sendo agendadas em Nova Prata, e segundo o Prefeito Oscar Dall’ Agnol, devem ser todas realizadas no máximo até o mês de outubro.  As cirurgias de ortopedia e traumatologia de baixa complexidade também estão sendo realizadas no hospital do município de Nova Prata. Duas cirurgias de um total de sete foram realizadas no mês de julho e as cinco restantes já estão agendadas para o mês de agosto.
O maior problema que o município de Paraí encontra no momento é solucionar os 10 casos de cirurgias de ortopedia e traumatologia de alta complexidade. A região de Caxias do Sul, a qual Paraí pertence, não realiza este tipo de procedimento, por este motivo, os pacientes de nosso município permanecem tanto tempo na fila de espera.
Buscando uma solução para este impasse, a Prefeitura de Paraí notificou o Estado do Rio Grande do Sul no dia 11 de julho de 2017, para que em 15 dias fosse apresentada uma solução para o problema, sugerindo que os pacientes do município fossem realocados para outra região, preferencialmente Passo Fundo, onde o serviço de ortopedia e traumatologia de alta complexidade funciona.
 Segundo o Assessor Jurídico, Fabrício Bordignon, em resposta a notificação, o Estado informou que há diversos empecilhos na região de Caxias do Sul que inviabilizam o atendimento dos pacientes de Paraí, porém, não foi oferecida nenhuma solução para o problema.
Em uma nova tentativa, o município de Paraí entrou com uma nova ação judicial contra o Estado na sexta-feira (28), com um pedido de liminar para que os 10 pacientes que aguardam por cirurgias de ortopedia e traumatologia de alta complexidade sejam imediatamente atendidos.
Com esta ação é esperado que os pacientes de Paraí sejam imediatamente atendidos no local em que o Estado puder oferecer o atendimento, preferencialmente em Passo Fundo pela qualidade do atendimento e proximidade com o município de Paraí. Segundo o Assessor Jurídico, Fabrício Bordignon, “em face da universalidade do SUS (Sistema Único de Saúde), não se justifica que os pacientes do município de Paraí sejam privados de buscar o serviço público de saúde na regional de Passo Fundo em virtude de uma normativa administrativa restritiva do Estado do Rio Grande do Sul”.
 


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